segunda-feira, 28 de junho de 2010

Japão

"Terra do Sol Nascente"

O Japão é um país insular do Extremo Oriente, formado por um arquipélago situado ao largo da costa nordeste da Ásia. Sua capital é a cidade de Tóquio
O país é formado por quatro grandes ilhas, Honshu, Shikoku, Kyushu e Hokkaido, e seu arquipélago é formado por mais de três mil ilhas localizadas entre o mar de Okhotsk a norte, o Oceano Pacífico a leste e a sul e o Mar da China Oriental e o mar do Japão a oeste. Através do mar do Japão e do Mar de Okhotsk, contacta com a Rússia, o Estreito da Coreia, a sudoeste, fornece ligação à Coreia do Sul, e na extremidade sul das ilhas Riukyu (Okinawa) aproxima-se de ilha de Taiwan. A maior parte das ilhas é montanhosa, com muitos vulcões. O Monte Fuji, por exemplo, montanha mais alta do Japão é um vulcão.
É uma monarquia constitucional onde o poder do imperador é muito limitado. A Constituição o define como "símbolo do Estado e da unidade do povo" e ele não possui poderes relacionados ao governo. O poder, concedido por soberania popular, está concentrado principalmente na figura do primeiro-ministro do Japão e de outros membros eleitos da Dieta, nome dado ao parlamento. O imperador age como chefe de Estado em ocasiões diplomáticas. Akihito é o presente imperador do Japão e Naruhito, o próximo na linha sucessória do trono.
A população do Japão é estimada em 127,4 milhões de pessoas. Em geral, ela é bastante homogênea, sendo quase toda composta por japoneses, com minorias ainos e de estrangeiros que vão ao país em busca de emprego. Em 2004 o Ministério da Justiça estimou o número de estrangeiros legais em quase dois milhões sendo estes principalmente coreanos, chineses, brasileiros, e filipinos. A esperança média de vida no país é uma das mais elevadas do mundo, 81,25 anos
O Japão gerou um complexo próprio de artes, técnicas artesanais (bonecas, objectos lacados, cerâmica, bonsai, origamis e outras artes com papel, o além do ikebana), espetáculos (bunraku, dança, kabuki, noh, rakugo, shibu, Yosakoi Soran) e tradições (jogos, onsen, sento, cerimónia do chá), além de uma culinária única.
A música do Japão também é eclética, emprestando instrumentos, escalas e estilos de culturas vizinhas. Muitos instrumentos como o koto, foram introduzidos nos séculos IX e X. O acompanhamento do noh data do século XIV e a popular música com o shamisen do XVI. A música ocidental, introduzida em fins do século XIX, agora é parte da cultura. O Japão do pós-guerra foi muito influenciada pela música contemporênea dos Estados Unidos e da Europa, o que levou ao desenvolvimento do estilo chamado J-pop. O karaokê é a prática cultural mais comum.
Os primeiros trabalhos da literatura japonesa incluem dois livros, o Kojiki e o Nihonshoki e o livro de poesia do século XVIII, Manyoshu, todos escritos com ideogramas chineses. No início do Período Heian, a escrita conhecida como kana (Hiragana e Katakana) foi criada como fonograma. Durante o Período Edo a literatura tornou-se arte não só da aristocracia, mas dos chonin, a população comum. A Era Meiji viu o declínio das formas tradicionais de literatura e a crescente adoção de influências ocidentais. Natsume Soseki e Mori Ogai foram os primeiros romancistas modernos do Japão, seguidos por Ryunosuke Akutagawa, Junichiro Tanizaki, Yasunari Kawabata, Yukio Mishima e, mais recentemente, Haruki Murakami.
O Japão detém dois “Nobel” da Literatura, Yasunari Kawabata (em 1968) e Kenzaburo Oe (em 1994).

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